ESPORTES

Riscos para os consumidores que utilizam dispositivos de streaming ilegais

Todos sabemos que pagar aquela subscrição para ver futebol, Netflix, filmes pode ser cara. Mas ver ilegalmente pode ser ainda mais caro. Quando chegar a hora de fazer as apostas, considerando este artigo que disponibiliza as casas de apostas legais e seguras (apostasdesportivas.tv/pt-br/casas-de-apostas/aviator-aposta-1-real/) ou de ver aquele filme que acabou de estrear, é importante que o faça com segurança. Antes de perceber porquê, vamos perceber o que são estes dispositivos de streaming ilegais.

Dispositivos de streaming ilegais: o que são?

Uma das áreas de foco da FACT (Federação Contra o Roubo de Direitos de Autor) nos últimos anos tem sido o combate à venda de dispositivos de streaming ilegais — caixas físicas ou pendrives que se ligam a uma TV. Ligam-se à internet do utilizador e permitem que este transmita conteúdo na sua TV, transformando essencialmente a televisão numa smart TV. Os dispositivos de streaming ilegais são frequentemente chamados de “caixas Kodi” ou caixas Android TV e são frequentemente anunciados como dispositivos de TV “totalmente carregados” ou “desbloqueados”.

No entanto, não existe uma “caixa Kodi”. O Kodi é, na verdade, um software. É um leitor de multimédia gratuito e de código aberto que permite às pessoas reproduzir e transmitir conteúdo de vídeo. Na sua forma atual e original, é um software porreiro. Os dispositivos tornam-se ilegais quando os utilizadores os adaptam para transmitir TV, filmes ou desporto sem pagar a subscrição correspondente. Fazemno usando aplicações e complementos não oficiais.

Os dispositivos de streaming ilegais são comummente encontrados na internet; em sites específicos, mercados online e redes sociais. No entanto, alguns são vendidos em lojas ou mercados, ou diretamente pelos vendedores, através do passa-palavra.

Sindicato promove feira de empregabilidade na semana LGBTQIA+

Brasil se declara país livre da gripe aviária

Consequências do uso dos dispositivos

Existem muitas razões pelas quais os consumidores não devem comprar e utilizar dispositivos de streaming ilegais para ver combates de UFC, jogos de futebol, filmes etc. Em primeiro lugar, o streaming ilegal utilizando um destes dispositivos é contra a lei. Em abril de 2017, o Tribunal de Justiça da UE declarou que tanto a venda como a utilização destes dispositivos eram infrações à lei.

Em segundo lugar, estes dispositivos podem representar um risco de incêndio. Os testes realizados pela FACT e pela Electrical Safety First aos dispositivos mais populares revelaram que 100% não cumpriam as normas nacionais de segurança elétrica. Nenhum dos dispositivos de transmissão ilícitos testados tinha sido fornecido, concebido ou fabricado de acordo com os principais elementos dos objetivos de segurança estabelecidos no Anexo 1 do Regulamento de Equipamento Elétrico (Segurança) de 1994.

Estes dispositivos também frequentemente não possuem controlo parental. Houve vários casos em que as crianças viam o seu desenho animado ou programa favorito e o programa era interrompido por conteúdo explícito ou altamente inapropriado.

Como os consumidores podem fazer streaming de forma segura e legal

Após a decisão do Tribunal de Justiça da UE, os comerciantes e os consumidores precisam de estar cientes de que esta já não é uma área cinzenta. Se um consumidor aceder gratuitamente a conteúdos, como desporto, TV ou filmes, o que normalmente exigiria uma subscrição, uma ida ao cinema ou a compra de um DVD, isso é ilegal.

Inmet emite alerta vermelho para chuvas no Rio Grande do Sul

Vacinação melhora, mas ainda enfrenta desafios no Brasil

O conselho geral é: se parece demasiado bom para ser verdade, então provavelmente é. O conselho aos consumidores é que, se encontrarem um dispositivo que ofereça serviços de TV paga premium sem uma subscrição de um fornecedor oficial , isso é acesso ilegal.

Os consumidores que pretendam ver canais premium pagos são aconselhados a dirigir-se diretamente ao fornecedor oficial e a evitar qualquer serviço ou produto que ofereça formas de contornar as subscrições diretas. Além disso, se um consumidor não tiver a certeza se o filme que encontrou online é gratuito, pode visitar o site findanyfilm.com, que fornece informações sobre onde ver, comprar, alugar ou reservar bilhetes para filmes de forma segura e legal.

Ao procurar outros conteúdos digitais, como música, livros e jogos, os consumidores podem visitar getitrightfromagenuinesite.org. Se um site ou aplicação estiver a oferecer um filme gratuito que ainda está em exibição no cinema, é provável que não seja uma opção legal.

Dados pessoais em risco: o lado invisível do streaming ilegal

Para além dos riscos legais e físicos, existe um perigo muitas vezes ignorado: o roubo de dados pessoais. Muitos dispositivos de streaming ilegais e as apps que os acompanham contêm malware que pode aceder a dados sensíveis armazenados nos dispositivos conectados à mesma rede, como computadores e smartphones.

Informações como passwords, dados bancários, fotografias e até comunicações privadas podem ser capturadas sem o conhecimento do utilizador. Em muitos casos, este tipo de software malicioso opera silenciosamente, vendendo as informações recolhidas a redes criminosas. Ou seja, ver um filme “gratuito” pode sair mais caro do que uma subscrição mensal — tanto em termos financeiros como de privacidade.

Conclusão

Em tempos de tecnologia acessível e plataformas de streaming cada vez mais completas, é tentador cair na armadilha do “tudo grátis”. No entanto, como vimos, os dispositivos de streaming ilegais não só violam a lei, como colocam em risco a segurança, a privacidade e até a integridade física dos utilizadores. É sempre preferível optar por meios legais e seguros, mesmo que envolvam um custo. Afinal, segurança, legalidade e qualidade são investimentos que valem sempre a pena.