O Rio de Janeiro terá, a partir de 7 de novembro, um voo direto para Santa Cruz de la Sierra, a maior e mais populosa cidade da Bolívia. A nova rota será operada pela Boliviana de Aviación (BoA), ligando o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (GIG) ao Aeroporto Internacional Viru Viru (VVI), com duas frequências semanais a bordo de aeronaves Boeing 737-800.
O anúncio foi celebrado nesta terça-feira (26/8), em encontro no Rio, que contou com a presença do prefeito Eduardo Paes; do vice-prefeito, Eduardo Cavaliere; do presidente da Invest.Rio, Sidney Levy; do presidente do RIOgaleão, Alexandre Monteiro; do diretor de Negócios Aéreos da concessionária, Patrick Fehring; e de Rafael Louro, gerente de Aviation Development do RIOgaleão. Também participaram o CEO da BoA, Mario Borda, e os representantes da companhia aérea no Brasil — o diretor-geral, Victor Palenque, e a diretora comercial, Fabiana del Castillo.
Atualmente, a companhia boliviana opera no Brasil apenas a partir de São Paulo. A nova rota regular, que será disponibilizada pela BoA a partir de setembro nos canais oficiais da empresa, amplia a conectividade aérea do Rio de Janeiro e reforça o papel do Aeroporto Internacional do Rio como porta de entrada do país.
Além de destino turístico, Santa Cruz de la Sierra é considerada ponto estratégico para conexões dentro da Bolívia — como Salar de Uyuni, o maior e mais alto deserto de sal do mundo, La Paz, Cochabamba e Sucre. A cidade combina cultura, história e natureza exuberante, servindo como base para explorar atrações como o Parque Nacional Amboró e o sítio arqueológico de Samaipata.
Rio também ganha voos para Toronto e Montreal.
A novidade se soma ao anúncio da chegada das companhias canadenses Air Canada e Air Transat ao RIOgaleão. A partir de dezembro, a Air Canada passa a voar três vezes por semana para Toronto, em aeronaves Boeing 787-9 — rota ausente da cidade desde 2016. Já em fevereiro, a Air Transat inicia um voo semanal para Montreal e dois para Toronto, operados em Airbus A330.
Os novos voos são resultado da coordenação de aeroportos e da parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Invest.Rio, e a concessionária RIOgaleão. A iniciativa tem como objetivo trazer novas rotas para a cidade, fomentando ainda mais o turismo internacional e a conexão global da Cidade Maravilhosa.
O prefeito Eduardo Paes também celebrou a novidade e destacou a importância das novas rotas para a cidade:
— Essa é mais uma vitória para o Rio de Janeiro. A Bolívia será outro destino internacional direto do Galeão, que ficará ainda mais conectado com o mundo. Com a revitalização do Galeão, a cidade ganhou muito com negócios e turismo – celebrou Eduardo Paes.
Para o presidente da Invest.Rio, Sidney Levy, a conexão representa uma oportunidade de atrair novos investimentos e fortalecer as relações econômicas:
— Esse voo direto para Santa Cruz de La Sierra amplia a conectividade do Rio, fortalece nossa posição como porta de entrada da América do Sul e abre novas oportunidades, não apenas no turismo, como também para os negócios. Com isso, o Galeão ganha mais uma rota internacional e o Rio se consolida cada vez mais no mapa global da aviação.
— A chegada desse voo direto reforça o compromisso do RIOgaleão em ampliar a conectividade internacional da cidade e abrir novas oportunidades para o turismo e os negócios. Essa conquista é fruto de uma articulação conjunta com parceiros públicos e privados, que trabalham para consolidar o Aeroporto Internacional Tom Jobim como um dos grandes hubs do Brasil – disse Alexandre Monteiro, presidente do RIOgaleão.
Já o CEO da BoA, Mario Borda, ressaltou que a operação no Rio é estratégica para a expansão da companhia no Brasil.
— Este é um passo estratégico para a BoA e para a Bolívia. Queremos que nossos passageiros vejam no Rio de Janeiro não apenas um destino turístico de grnderelevância, mas também uma porta de entrada para novas oportunidades de negócios e intercâmbio cultural. Estamos confiantes de que essa operação fortalecerá ainda mais os laços entre nossos países e ampliará a presença da BoA no mercado brasileiro.
