ENTRETENIMENTO

Crianças e adolescentes assistidos pela Prefeitura apresentam peça durante Fórum Nacional de Habitação

A peça ‘A Cigarra e a Formiga’, encenada por crianças e adolescentes que moram nos Residenciais Vista Alegre e Vista do Verde, construídos pela Prefeitura de João Pessoa, marcou a abertura dos trabalhos, na tarde desta quinta-feira (18), do 72º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, que acontece até esta sexta-feira (19) no Intermares Hall, em Cabedelo. A encenação também teve a participação de alunos da Escola Municipal Anayde Beiriz, que funciona no Bairro das Indústrias.

O grupo de teatro é resultado de um projeto cultural desenvolvido pela Secretaria de Habitação Social (Semhab) nos dois residenciais. A peça teve duração de nove minutos e chamou a atenção do público pela desenvoltura dos pequenos atores. “A Semhab está utilizando o teatro como um instrumento de inclusão social, fazendo com que tenha impacto na vida das crianças e adolescentes, dando a eles uma nova perspectiva de vida”, ressaltou Socorro Gadelha, secretária de Habitação de João Pessoa.

Programação – Na parte da tarde, o Fórum reuniu participantes no debate ‘Melhorias habitacionais – Programa Nacional de Reformas e impactos nas periferias’. Socorro Gadelha foi a mediadora da mesa, que contou com a participação de dois representantes do Ministério das Cidades: o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo; e o secretário Nacional de Periferias, Flávio Tavares; além do professor Gabriel Lacerda, da Fundação João Pinheiro de Belo Horizonte.     

O Programa Nacional de Reformas e seus impactos nas periferias para melhorias habitacionais é um projeto que está sendo lançado pelo Governo Federal, cujo objetivo é atender famílias que vivem em moradias precárias, sem condições de fazer as reformas que o imóvel necessita para garantir as condições de habitação e conforto a família.

Neste aspecto, o professor Gabriel Lacerda apresentou um estudo feito pela Fundação João Pinheiro, que traça um perfil das famílias que precisam deste tipo de auxílio e também as condições e as características físicas do imóvel que elas habitam, mostrando ainda como esse tipo de programa pode impactar e melhorar a qualidade de vida nas periferias das cidades brasileiras, onde a renda média das famílias fica em torno de, no máximo, três salários mínimos.

Periferia Viva – O secretário Nacional de Periferias, Flávio Tavares, fez uma demonstração do Programa Periferia Viva, que tem como finalidade promover melhorias nos bairros periféricos sem retirar as famílias do ambiente onde elas vivem há muito tempo, garantindo também a regularização fundiária e a posse definitiva do imóvel. Ele disse que as famílias vão ter mais qualidade e uma perspectiva de vida melhor no futuro, sendo esse o objetivo do Governo Federal quando investe em programas para atender essa camada da população brasileira.